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terça-feira, 30 de setembro de 2003

sábado, 27 de setembro de 2003

  A vida é um xadrês, em que todos tentamos pensar duas jogadas à frente do outro.

terça-feira, 23 de setembro de 2003

Se não fosse esta vida...



  Faz sete meses e uns dias que proferi pela primeira a frase. "Se não fosse esta vida azul..."

  Para muitos não faz sentido. Confesso que para mim só faz porque fui eu que a disse. Estavamos no dia do nascimento do Artista Anónimo.

  O Artista Anónimo não é uma pessoa, é um conceito. O Artista é alguém que cria, que inventa, que imagina, que sonha.
  O Artista é alguém sem limites, sem preconceitos, sem barreiras. O Artista vive para dar à luz, para colocar as suas obras no mundo. O Artista é livre.

  O Artista ama a vida. O Artista não é Deus; mas o Artista cria. E recria. E adora a criação.
  O Artista choca. O Artista rompe. Dedica-se à sua obra, seja ela para ser efémera ou permanente. O Artista não desanima, não liga ao que os outros pensam de si. Mas o Artista não cria para si, cria para os outros.

  Eu não sou Artista Anónimo. Sou no máximo um mísero aspirante.
  Quando me foi pedida uma frase sobre o Artista, saiu-me este simples desabafo: "Se não fosse esta vida azul...". Desabafo porque reflete o porquê de não ser Artista.

  É a velha história dos "Se". "Se" não fosse isto, "se" não fosse aquilo... Tratamos sempre de colocar entraves a nós próprios. Vivemos no mundo do "Não vale a pena", do "Não sou capaz" e do "Para quê?".
  Ainda a possibilidade não se apresentou toda, e já estamos "Ah, não dá... A essa hora tenho de dar comer ao cágado."; "Eles são mais fortes, nunca ganhariamos."; "Aquilo é gente com dinheiro, a nós não nos deixam."; "É pena.".

  Não votamos, não gritamos, não amamos, não criamos, não sonhamos, não tentamos, não avançamos.
  Não sei se somos pessimistas, realistas ou comodistas... Mas somos iguais. Somos monótonos. Somos cinzentos.
  Não gostamos da vida que vivemos, mas não a tentamos viver de outra forma, porque temos a vida que temos. Estou mal, mas não posso ficar bem, porque estou mal. É uma pescadinha de rabo na boca. Uma prisão perpétua.

  Será humano viver assim, e os poucos diferentes têm alguma deficiência genética? E será essa deficiência uma vantagem evolutiva, ou estão condenados à extinção, por via da selecção natural?
  A minha vida é azul... E a tua? Se não fosse esta vida...

  

sábado, 20 de setembro de 2003

A invasão dos blogs... (2)

  Em relação à questão do post anterior, houve na altura reacções na comunidade blogueira, como por exemplo deste blog dedicado ao próprio Google...

[Google Weblog]
Another common myth these days seems to be 'oh no! the blogs are ruining all the searches'. A few years ago this was 'oh no! the mailing lists are ruining all the searches'. Two problems with this:
First, it's hard to make a general comment about all blogs or all mailing lists. Yes, there are many pages with less-than-useful information, but some have quite valuable information and it would be a shame to lose it.
Second, often when you get some bad results, it's because there are no good results. Removing the bad results will only leave you with worse ones, or no results. For example, a recent Times article claimed that because Google had lots of results with 9/11 conspiracy theories and none refuting them, 'search engines aren't working as they should'. The possibility that no one has yet spent their time debunking all the conspiracies didn't seem to cross his mind.
I'm sure we all agree that Google isn't perfect, but taking out all the blogs seems more like medieval bloodletting than a solution.

A invasão dos blogs... (1)

  Como poderão verificar pela data dos artigos linkados, esta é já uma questão antiga, possivelmente bastante discutida. Mas resolvi ainda assim postar sobre ela, porque no outro dia, numa conversa entre artistas anónimos, falava sobre isto: a invasão dos blogs no Google, de como qualquer coisa que se procure resulta no aparecimento de uma lista de blogs.

  O facto dos blogs se linkarem todos uns aos outros faz com que obtenham posições elevadas nos motores de busca, o que tem gerado discussão. Este fenómeno acontece agora também com procuras de termos em português.
  E o que é certo é que nos blogs fala-se de tudo, pelo que é provável que qualquer combinação de palavras fique associada a qualquer blog. Que blog minimamente visitado e linkado não recebeu visitas de alguém procurando a fernanda serrano nua ou similar?

  Eis um artigo sobre o fenómeno, em que alguém sugere que se retirem os blogs da procura principal do Google, tal como se fez com os newsgroups (Usenet) há tempos.

[The Register]
'The main problem with blogs is that, as far as Google is concerned, they masquerade as useful information when all they contain is idle chatter,' wrote Roddy. 'And through some fluke of their evil software, they seem to get indexed really fast, so when a major political or social event happens, Google is noised to the brim with blogs and you have to start at result number 40 or so before you get past the blogs.'

'Taking Usenet out of the general search was great, because it is not really interfering with general Internet searching,' Roddy told us. 'Usenet was a public forum in the first place.'

Gary Stock, chief technology office for Nexcerpt, Inc. agrees.

'A year or two ago you could hit 'I'm Feeling Lucky' and there was a good chance that you could find a good and authoritative page,' he told us.

'It is less the case today. More and more people have more text to type, and may not have anything authoritative to say - they just throw up characters on the screen.'

  PS: Por falar em links, não resisti mais ser conta a corrente, e adicionei o Abrupto à lista de links. O gajo até tem jeito...

quarta-feira, 17 de setembro de 2003

Paródia...

  do Lat. parodia < Gr. parodia < pará, ao lado + odé, canto

  s. f.,
  imitação burlesca de uma obra literária séria;
  por ext. imitação ridícula;
  arremedo;
  pândega.

[http://maisoumenosmentiroso.blogspot.com/]
7 - Será que qualquer frase pontuada com um ponto de interrogação pode ser considerada uma pergunta? Por exemplo: "Eu tenho a certeza absoluta de que esta frase não é uma pergunta, juro pela saúde da minha família?"

Blackout...

  Estava a escrever um post quando "puff", foi-se a luz. Depois do primeiro impulso de me levantar, para gritar com quem tivesse tido a brilhante ideia de ligar máquina de lavar, torradeira e forno, apercebemo-nos que era "geral", lá fora também não havia electricidade.

  Curioso para saber a extensão do "apagão", já imaginando as manchetes «Nova York, Londres e Lisboa unidas», depressa me lembrei de ligar a SIC Noticias. Duh! Parvoíce, não há televisão! Vou mas é ver no site da SIC...

  ....

  Depois de me auto flagelar pela minha estupidez, dei por mim a recorrer ao meio de informação que mais abomino, que mais asco, náusea, repugnância, aversão me provoca.
  Recordo-me sempre daquele inquérito telefónico, cuja primeira pergunta foi quantas horas de rádio ouvia por semana... “Ah... Tem de ser por semana? É que não sei. Talvez duas ou três por ano...” Curiosamente o inquérito não continuou...

  E lá fui... Metem receptores de rádio em todo lado. Fui buscar um minúsculo que há uns meses a Epson me obrigou a aceitar junto com um tinteiro. Não ligava. Ah! Tinha as pilhas envoltas em plástico, para não gastarem.
  E aqui está porquê odeio rádio: não cumpre o que promete, não posso ouvir em qualquer lado. Mas por que raio não sai som no hall? E porquê só tenho estática na cama? E faz parte do divertimento da rádio andar de braço no ar, atrás da emissão? Pelos vistos só gosta de certas partes do meu quarto. Acabei por ter de me pôr à janela.

  Lá em baixo, gente andava ao Sol, de um lado para outro, indiferentes ao facto de haver ou não electricidade. Casalinhos por todo lado. Ninguém em pânico, ninguém em desespero pela falta de luz. Gente pouco iluminada, digo-vos eu. Pobres coitados. Mas fica a dúvida: como conseguem viver?

  Observei-os algum tempo porque as notícias são só de hora em hora. E tenho o azar de calhar sempre a meio da hora. Definitivamente já não é suficiente. Precisamos de um fluxo noticioso mais contínuo. Informação, informação, informação!
  Lá tive de levar com as músicas do João Pedro Pais (private: ainda não a do “Sou um ser que odeias”, mas já encontrei a letra), Sara Tavares, e umas quantas estrangeiras dos anos 80. Não, não estava na Nostalgia, estava numa rádio local.

  Finalmente o sinal horário! Pi, pi, pi, pi, piiii. São 17h. Fogo em Torres Vedras; membro do PP de Sintra indicado para substituir a governadora que foi para o Governo; pescaram um tubarão em Sesimbra. E venha a música...

  Bem, o “geral” é local... Continuamos sem luz. Desligo o rádio. Vou até à sala. Vou até à cozinha. Vou para o quarto. Vou à casa de banho. Vou à sala. Vou para o quarto. Lembro-me da expressão “parece uma barata tonta”. Vou à cozinha. Lancho. Vou para a sala.
  Ando num lado para o outro a bater com a cabeça nas paredes. Deito-me. Toco flauta.

  O meu pai decide finalmente desistir da teoria “Alguém há-de ligar” e telefona para a assistência da EDP. Atendem. Por coincidência volta a luz. Gritamos de alegria. Gargalhadas do outro lado.
  ”Eu bem disse que tínhamos de telefonar para lá.” - digo-lhe em tom sarcástico.

  Sento-me ao computador e escrevo este post. Ligo a televisão na SIC Noticias. Ah... informação...
  Air Luxor com bilhetes para Paris e Londres a 29€?! Porra, ia perdendo esta notícia!

Memória...

  Numa fase menos inspirada, custa-me ver os melhores posts a desaparecerem pelo fundo da página, entrando num arquivo que ninguém consultará, exceptuando um ou outro pobre coitado que procura algo no Google.
  Já tentei a opção de não arquivar os posts, mas a página estava cada vez mais pesada.

  Assim, decidi criar uma selecção dos "melhores" posts do AA, e criar a secção de links "Memória".

Esquerda, Direita, Cima, Baixo...

  Soube que houve quem não reparasse que o link para o teste da politica está no próprio título do post. Por isso aqui fica: http://www.politicalcompass.org.

  E mais umas quantas pessoas no referencial:


  Quando se tem um Papa na Esquerda, e um líder trabalhista na Direita, sabe-se que se vive num mundo complicado...

terça-feira, 16 de setembro de 2003

O mito...

  É imperdoável que ainda não o tivesse referido aqui no Blog. O grande mito da música portuguesa e mundial! José Cid.

  A não perder o concerto no Casino do Estoril, no dia 23 de Outubro. Entrada gratuita.
  Estive há um ano no concerto no CascaisShopping, e ainda não me recompus!

Vieram tribos ciganas
Saltimbancos sem eira nem beira
Evitaram a estrada real
E passaram de noite a fronteira
E veio a gente da gleba
Mais a gente que vivia do mar
Para enfeitar a cidade
E abrir-lhe as portas de par em par

[Refrão]
No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar
E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando: se o rei faz anos
Que venha à praça, para nos conhecer

Mas nesse reino distante
Quem tinha um olho era rei
Lá vai "rei morto rei posto
Levado em ombros p'la grei
E a festa continuou
Já que ninguém tinha nada a perder
Só ficou um trovador
P'ra contar o que acabava de ver.

[Refrão]


  José Cid, No dia em que o rei fez anos

Sondagens valem o que valem...

  Algo obviamente correu mal, pois os resultados colocaram-me na esquerda.

  Sendo este o referencial:


  Fiquei aqui:

  Ou seja,

  • Economicamente: Esquerda/Direita: -1.25;
  • Socialmente: Liberal/Autoritário: -3.23.
  Algo correu mal... Muito mal...

sábado, 13 de setembro de 2003

Contra ataque pessoal

  Será este o título do primeiro teste ao sistema de construção partilhada de histórias...

  Tomei a liberdade de começar eu...
  O personagem (ainda sem nome) encontra-se à espera (sozinho, acompanhado?) no aeroporto (qual?) de um voo (para onde?) com partida atrasada, divagando... O narrador é ele próprio, ou seja, um narrador presente e na primeira pessoa.
  São-nos apresentados alguns pormenores sobre ele: sabe-se que é professor (de quê?), e que abandonou o seu trabalho. É casado com a Esperança. Pelo historial de carreira e de casamento, deve estar entre os 40 e os 55 anos.
  A narração parece iniciar-se "in medias res", mas a contribuição seguinte pode facilmente transformar os pensamentos dele em meras memórias enquanto espera... Se bem que é difícil, com a frase "Tudo começou a mudar quando deixei de dar aulas."... Eu por mim prosseguia a história explicando como foi ele parar àquele aeroporto.

  E é tudo... Espero que contribuam...

Quem conta um conto...

  ...acrescenta um ponto.

  É com isto em mente que vai passar a existir um post fixo no topo do blog. O sistema permite, a quem quiser contribuir, continuar uma história, com vista a chegar a um final.
  Neste primeiro teste é visível toda a história (mesmo as partes apagadas), de forma a criar um texto coerente. No futuro poderão ser criadas histórias em que só se vê a última contribuição, criando textos surreais.

  O final será assinalado, obviamente, com a palavra FIM. Porém há certas regras para lá chegar:

  • Ninguém pode terminar a história sem ter no mínimo três contribuições (ou seja, só a partir da quarta contribuição pode encerrar a história);
  • Contribuições consecutivas contam apenas como uma;
  • Qualquer um tem poder sobre a última contribuição: é possível modifica-la (caso algum pormenor não se adeqúe) ou até mesmo apaga-la (se de alguma forma colocar a história num beco sem saída). Porém, isso não reduzirá o número de contribuições do autor original, nem aumentará as do modificador/apagador;
  O sistema baseia-se no civismo e boa vontade das pessoas. Não apaguem contribuições de outros sem motivo forte, e a opção de modificação é para usar com conta e medida, sem abusos, e respeito pela contribuição do outro. Mudem um nome, um local, uma data... Mas pouco mais que isso.
  Qualquer alteração que façam é reversível por mim, caso note má intenção. Porém, se se tornar repetitivo, simplesmente acabo com os testes deste sistema.

  Reportem erros e sugestões nos comentários deste post.

  Bem, vamos lá ver no que isto dá...

quinta-feira, 11 de setembro de 2003

segunda-feira, 8 de setembro de 2003

Sociedade digital...

  Se alguém me vier falar disso, enquanto estou embrulhado no meio dos papeis acumulados só no último ano...

  E onde raio está aquele que é o único que preciso?!

sexta-feira, 5 de setembro de 2003

Promessa de fidelidade do vassalo ao senhor feudal

  ou "Homenagem", em português moderno...

  Somos já 4 artistas registados, e posts nem vê-los. São vocês que poêm o "SU" em "SUreal", e mantêm o espirito deste Blog.
  Obrigado.

Run Forrest, run...

  No inicio do 10º ano, uma das minhas melhores amigas pediu-me em namoro. Nunca tal tinha acontecido, nem voltou a acontecer.
  Recusei... e não lhe voltei a falar.

  Sou uma pessoa que mais facilmente desperta ódios que amores. Nunca consigo que fiquem com uma boa primeira impressão de mim. E nem sempre consigo uma boa segunda impressão. E se à terceira é de vez, à quarta consigo estragar tudo outra vez.
  Estou, porém, rodeado por um grupo de amigos fantásticos (têm de o ser, para me aturarem...). Dar-lhes-ei a devida atenção? Responderei aos gestos de afecto que têm para comigo? Ou estarei mais preocupado com os que não o fazem?

  Perdemos demasiado tempo a pensar nos que não gostam de nós, e negligenciamos os que gostam. E fazemo-lo intencionalmente. Fugimos de relações estáveis, rejeitamos o amor dos nossos pais, não aceitamos ajuda dos nossos amigos, mantemos orgulho perante aqueles que nos querem bem, e recusamos qualquer prova de amor.
  Procuramos a violência, os escândalos. Desconfiamos se alguém é carinhoso, sem pedir nada em troca.

  Ao mundo não se coloca apenas o problema de amar o próximo, mas também o problema de deixar sermos amados. Fugimos do amor como o rabo à seringa. Não sabemos ser amados.

[João 15:16-17]
Não foste vós que me escolheste; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto que vos mando: que vos amei uns aos outros.

  Ser amado escapa ao nosso controle. Não somos nós que decidimos ser amados, não somos nós que escolhemos, somos nós os escolhidos. Talvez por isso fujamos tanto... Reacção tipicamente humana, perante algo que nos foge ao controle: fingimos que controlamos.

  E é o que se passa com Deus, ou melhor, com este mundo ateu. Deus escapa ao nosso controle. Deus exige demais. Deus ama-nos.
  Deus é persistente. Deus procura-nos. Fechamos-lhe a porta do nosso coração. Não somos capazes de minimizar o nosso "querer". Mas Deus continua a bater. Sentimos que somos chamados a amar e ser amados. Mas fugimos.

  Temos medo de nos entregar a algo que não está nas nossas mãos.
  Somos pobres e mal agradecidos. Passamos a vida a mendigar amor, e quando alguém nos dá Amor, recusamos.
  É a época do amor fast-food. Queremo-lo arranjar rápido, comer o que nos apetecer de forma barata, e rapidamente abandonar o restaurante (algum empregado há-de levar o tabuleiro...).

  O Amor de Deus exige tempo. Mais do que tempo, eternidade. O Amor de Deus permanece, e nós devemos permanecer nele.
  Mas não é motivo para ter medo e fugir... Diz-se "Mais vale só que mal acompanhado". Mas há melhor companheiro que Jesus?

[João 15:9,12-13]
«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
É este o meu mandamento: que vos amei uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.

  Enfim, tenho tendência para falar no plural, o que me leva a generalizar e estereotipar. Este texto é sobre mim, e a minha teimosia em não me deixar amar por Deus. Talvez por isso esteja confuso e sem conclusão... ou então perdi o jeito para escrever.
  Estou zangado com Deus, recuso o seu Amor, quero as coisas à minha maneira. Mesmo após escrever este texto a hipocrisia continua. "Façam o que eu digo, não façam o que eu faço".

Não sou miope...

  Acho que, ao contrário do que tenho vindo a pensar, não vejo mal ao longe... Os tais objectos que o olho direito demora mais a focar é quando passo de um objecto longínquo para um mais perto. Talvez isso explique porque me canso a ler, ou porquê cada vez passo menos tempo aqui...

  Mas é por isso mesmo que mudei o template do Blog. Letras pequeninas, que é para exercitar os olhos!