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quarta-feira, 30 de julho de 2003

Agora...

(8)  Porquê não nos chega o agora?
(7)  Vivemos obcecados com o futuro. Penhoramos o presente. Queremos mais, queremos tudo. Já não queremos o que temos ou o que não temos. Queremos o que vamos ter ou o que poderemos ter.

(6)  Não que não devamos ser ponderados, e agir sem pensar. Não que não devamos fazer planos, preparar o que aí vem. Aliás, o futuro é a base dos sonhos... Mas vivam a vida! Carpe diem.
(5)  Vivemos num mundo ao contrário, em que as consequências são razão das causas. Somos escravos do futuro.

(4)  Quando olhamos para trás, perdemos um monte de coisas. Podemos ter chegado onde planeamos, provavelmente não. Mas não vivemos o caminho, não apreciamos a paisagem.

(3)  Vivemos deprimidos com o que poderá acontecer, como se não nos bastasse o que está a acontecer. Negligenciamos o que estamos a viver, o que os outros estão a viver, os momentos que se passam.
(2)  Tornámo-nos uns autênticos videntes. Evitamos fazer coisas que não tenham perspectivas futuras. Planeamos nossa vida de acordo com expectativas sem fundamento. Gastamos 1/6 do dia a planear o dia seguinte.

(1)
[Mateus 6:34]
Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá as suas preocupações. A cada dia basta a sua própria dificuldade.

  Agora, leiam o texto ao contrário.

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