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Fêmea pseudo-intelectual de esquerda, cheia de dinheiro diz:
Tu é que podias ter um Blog. Escrevias lá as tuas opiniões....
Mas eu tenho opinião sobre alguma coisa? Deixei oficialmente de pensar... É mais fácil assim, para além que facilita as conversas surreais...
Pensar é um acto socialmente condenável. Já não se usa. Quem o faz está de demonstrar desrespeito para com os outros.
Após o 25 de Abril, a cambada de esquerda, sempre com as suas manias, decidiu despenalizar as opiniões (querem agora fazer o mesmo com as drogas leves…). Isto marcou o começo do fim do pensamento.
Opiniões a torto e a direito. Os pensadores que haviam, e que eram bastantes, foram engolidos. A estupidez crónica começou a vir ao de cima.
Hoje, de todos os lados aparecem pessoas que preferem dar opinião do que pensar. Os programas de TV populam de paineleiros, que aspiram a ser o mais bem sucedido opinion maker, acabando por disseminar a sua imbecilidade por mais uns milhares de seres.
Mas em lugar algum é mais visível essa estupidez crónica do que nessa massa a que comummente chamamos Povo, e que se julga dona de verdades fundamentadas e irrefutáveis, mesmo que o vizinho do lado “pense” o contrário.
É-me por isso impossível assistir ao Opinião Pública… Será que os participantes ao menos se dão ao trabalho de ouvir e reflectir sobre o que o convidado e os intervenientes anteriores disseram, antes de vomitar a sua opinião?
Mas, por outro lado, acho irresistível assistir a uma boa reportagem sobre uma manifestação, com muitas entrevistas de rua.
Mas porquê as pessoas insistem em abrir a boca?
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